Antes de mais nada, faz-se necessário deixar bem claro que o que se encontra expresso nesses textos constituem apenas sugestões a serem acatadas ou não. Cada um sabe muito bem o que funciona melhor para si e o que não funciona.
No mundo em que vivemos, onde vários conceitos errôneos são perpetuados de geração a geração, ou porque existe a idéia de que os mais velhos é que detêm toda a verdade e nada deve ser diferente daquilo que eles encaram como verdade, ou porque a ciência assim determinou ser uma verdade inquestionável, e no entanto o que se vê a nossa volta é uma sociedade adoentada, vivendo em um caos cada vez maior, onde já não se tem mais uma orientação verdadeiramente confiável.
No caso da nossa sexualidade em particular, até por ser um assunto proibido de ser abordado em ambientes tidos como familiar, ao longo do tempo foram criadas distorções tão grandes, seja pela mídia difundida na internet, pelos jornais e revistas, e pela televisão principalmente, ou por aquilo que é discutido entre amigos, colegas, pessoas que encontramos no convívio com a sociedade no nosso dia a dia, que tornou-se algo absolutamente confuso, onde o que se vê é um ambiente de promiscuidade que alimenta comportamentos nocivos, não só no sentido de disseminação de doenças venéreas, de geração de gravidez indesejada, de estruturas familiares destruídas ou inexistentes, de pais e mães completamente despreparados ou mesmo que não têm interesse de exercerem tais papéis educadores, mas também no sentido contrário, de repressão total e sem sentido, onde o trauma de experiências violentas e degradantes levam essas pessoas a se fecharem para sequer tentarem buscar uma cura, adotando uma total supressão da energia sexual, e dessa forma se entregando a doenças que consomem o corpo e o debilitam por completo, numa destruição progressiva do corpo.
"Nem tanto ao Sul, e nem tanto ao Norte". O ideal é que busquemos um equilíbrio, um meio termo, "O caminho do meio" conforme é pregado pelo Budismo. Nosso corpo pede por prazer, por alegria, por satisfação. A busca insana pelo espiritual não é algo a ser considerado, já que permanecemos em uma postura permanente de espera da morte, e essa também não é a resposta.
Vivemos em um mundo que tenta incessantemente nos ensinar a odiar, a viver em medo, a sentir culpa, remorso, abandono, solidão, mas nossa essência é de Amor Incondicional, portanto essa luta constante contra nossa própria natureza intrínseca só nos leva a auto-destruição, algo que só nos causa ainda problemas maiores.
Se não conseguimos Amor a nossa volta, é sinal de que devemos buscar esse Amor dentro de nós mesmos, por mais que isso possa parecer solitário, mas é um caminho mais saudável, de auto-preservação e que nos garantirá ao menos uma existência mais serena, tranqüila.
É hora de assumirmos nossa soberania, e cabe a cada um de nós decidirmos o que é melhor para si. Ninguém pode determinar o que é melhor para os outros, porque nunca se sabe exatamente qual as maiores necessidades de cada um. Só cabe a si próprio determinar aquilo que nos é mais necessário para nossa saúde e bem-estar. Portanto, agora se faz absolutamente necessário abandonar todas as sugestões de uma sociedade adoentada que só nos leva a auto-destruição incessante.
Cada um sabe o que é melhor para si, mas sempre é uma atitude saudável se manter aberto a novas idéias que podem contribuir para nosso bem estar, e o intuito desse espaço é dar sua contribuição em oferecer novas idéias que podem ser muito úteis, ou não. Mas cabe ao indivíduo em sua expressão única de Ser soberano decidir o que é melhor para si.
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