sábado, 4 de fevereiro de 2023

Perdendo As Inibições

 

Vamos deixar bem claro que à partir daqui estaremos atravessando um novo território em nossas vidas.  À partir deste ponto estaremos adotando uma nova postura, uma postura questionadora e desafiadora, que irá desafiar não só os costumes e hábitos da sociedade, mas também estará colocando em cheque nossas próprias limitações e crenças.

 

Estamos cruzando aqui a linha da rebeldia e nos tornando naturalmente renegados, mas em um bom sentido, já que à partir deste ponto estaremos adotando novos hábitos e atitudes que irão nos garantir saúde, bem estar, disposição, auto-conhecimento e muito, mas muito amor próprio.

 


Hoje posso lhes garantir que vivo em paz com meu corpo e minha própria sexualidade, mas até que eu conseguisse atingir esse nível de auto-compreensão e auto-aceitação, foi necessário vencer uma série de programações que nos são induzidas desde nossa mais tenra idade.

 

Desde criança somos induzidos a ver a nudez como algo errado, como algo que agride e incomoda.  Toda criança naturalmente adora se ver livre de roupas, pois isso lhes permite total sentimento de liberdade e possibilidade de auto-conhecimento ilimitado.  É absolutamente natural que uma criança se toque, que toque seu genital e comece a perceber que tocar essa área lhe proporciona bem estar.

 

Vamos deixar bem claro que nestes primeiros anos de vida isso não tem a menor conotação sexual.  Trata-se apenas de auto-conhecimento, que se lhe for permitido irá lhe proporcionar aceitação do próprio corpo e de seus detalhes mais íntimos, acarretando em uma total sensação de liberdade e bem estar através do seu toque pessoal.

 

No entanto, toda a sociedade reprime esse auto-conhecimento por conta de uma programação que vem se perpetuando de geração a geração, passando de pai para filhos, vindos desde seus avós, bisavós e tataravós.

 

Os pais desde cedo recriminam seus filhos por estarem desfilando sem roupas, ou mesmo por estarem se tocando de forma inapropriada, forçando as crianças a estarem sempre vestidas, excetuando é claro a hora do banho, e também lhes repreendendo toda vez que se mostram tocando suas partes íntimas.

 

Isso causa um sentimento de rejeição e constrangimento com seu próprio corpo e sua intimidade, levando a criança a se auto-reprimir já que é da sua vontade agradar aos adultos, em particular aqueles que constituem sua mais importante e primeira referência de comportamento, que são seus pais.  A criança passa a sentir-se constrangida e muitas desenvolvem uma obsessão por se manterem cobertas o tempo todo.

 

Claro que existem as exceções comportamentais de crianças naturalmente desafiadoras que desobedecem essas ordens e dão plena vazão aos seus anseios, mesmo conforme atingem idades mais avançadas, mas não vamos entrar na análise desse tipo de comportamento por agora.  Estamos primeiramente buscando as raízes dessa auto-repressão, e isso certamente tem origens em nossos primeiros anos de vida.

 

Portanto, o que proponho aqui é um resgate dessa inocência de criança dessa exploração espontânea do próprio corpo, já que após atingir a idade adulta o ser humano já possui a liberdade de escolher seus próprios caminhos e tem seu livre arbítrio garantido para Ser quem desejar Ser.

 

Mas é óbvio que é necessário muita coragem para atingir esse nível de questionamento dos hábitos mantidos pela sociedade por anos e anos a fio, e é nesse ponto que os convido a observar a atitude questionadora daqueles que desafiam as autoridades e seguem seus instintos naturais, seus anseios e sua intuição.

 

Isso vai servir futuramente para também fazer um resgate de sua sexualidade natural, da atitude de explorar seus genitais, dessa vez com total consciência de ser um ato sexual e começar a explorar os potenciais orgásticos de seu próprio corpo.

 

Mas por hora vamos apenas nos concentrar a superar nossa própria limitação, nosso sentimento de vergonha gerado por essa programação induzida que se perpetua já a várias gerações, e vamos começar a nos despir e permanecermos sem roupa por mais tempo, não só na hora de tomar banho.

 

Comece, por exemplo, experimentando dormir nu.  Quando a pessoa começa a experimentar a liberdade das roupas durante as horas de repouso, ela começa a ter sensações que nunca foi capaz de sentir antes.  Sentir o toque do lençol na nossa pele, no nosso genital, nas nádegas, sentir o roçar de um cobertor, um edredom ou mesmo de um simples lençol jogado por cima do nosso corpo nos proporciona sensações incríveis do toque do tecido na nossa pele nua, proporcionando uma carícia que com o tempo torna tudo ainda mais orgástico e viciante.

 

Atentem que por hora estou apenas sugerindo exercer essa nudez em sua casa, seu ambiente mais íntimo, ou mesmo só dentro do seu quarto.  Para isso, pode ser interessante manter as cortinas fechadas, caso não queira incomodar os vizinhos que muito provavelmente, em sua maioria, ainda permanecem programados de ver a nudez como algo ofensivo e negativo.

 

Claro que, dependendo do caso, poderá atrair a atenção também de outros que poderão achar a idéia interessante e até apreciarem a vista.  Poderá também atrair a atenção de alguém indesejável, que irá passar a perseguir a pessoa sexualmente.  Portanto, neste primeiro momento, vamos deixar nossos ímpetos de exibicionismo de lado e apenas procurar explorar tudo de forma anônima. 

 

Nada de gravar vídeos para colocar no Twitter ou coisa parecida!  Lembre-se que neste primeiro momento estamos apenas explorando nossas próprias limitações e inibições.  Com o tempo talvez seja interessante compartilhar isso com alguém próximo, que divida opiniões similares.  Mas primeiro, vamos nos dedicar a explorar isso anonimamente.

 

Com o tempo, e conforme isso se torne um hábito, é possível que acidentalmente alguém acabe nos flagrando do jeito que viemos ao mundo, já que isso se tornará algo tão natural que acabamos por não perceber que outras pessoas ainda permanecem usando roupas.  Mas quando a pessoa já atinge esse nível de bem estar de estar ausente de roupas, é sinal de que já podemos passar para o próximo nível! 

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